Um bebê de um ano e dois meses foi deixado em uma boca de fumo como forma de garantir o pagamento de uma dívida de R$ 150, na cidade de Sarandi, no norte do Paraná. A criança foi resgatada pelos próprios tios, que relataram o caso ao Conselho Tutelar da cidade.

Segundo o conselheiro Valdir Costa, os tios souberam da situação e foram até o local por conta própria, conseguindo retirar o bebê mesmo após resistência dos traficantes. Eles afirmaram que não pagaram a dívida e que foi necessário insistência para conseguir levar a criança. Ainda conforme o Conselho, os pais do bebê são usuários de drogas e vivem em situação de rua. O casal também tem outros dois filhos, de 6 e 11 anos, que estão sob os cuidados da avó materna.

Inicialmente, o caso foi informado como tendo ocorrido na última sexta-feira (16), mas, conforme apurado depois, a situação ocorreu há cerca de duas semanas. Após o resgate, os tios procuraram o Conselho Tutelar ainda com o bebê em mãos.

A Polícia Civil do Paraná instaurou inquérito para investigar o caso e tenta identificar os pais da criança. Eles poderão responder pelo crime de abandono de incapaz. A polícia também irá apurar possíveis crimes de sequestro, pelo fato de os traficantes terem resistido a devolver a criança, e tráfico de drogas.

“A coisificação do ser humano é uma questão absurda gerada pelo vício, mais uma vez a dependência a ponto de se colocar como penhora uma recém-nascida”, avaliou o delegado Adriano Garcia.

A Justiça da Infância e da Juventude foi acionada, e um termo de responsabilidade foi elaborado, permitindo que os tios fiquem com a guarda provisória da criança. A partir de agora, será avaliado para quem será concedida a guarda definitiva.

Reportagem: Redação
Grupo Planalto de Comunicação

Publicado por

27 de maio de 2025

Um bebê de um ano e dois meses foi deixado em uma boca de fumo como forma de garantir o pagamento de uma dívida de R$ 150, na cidade de Sarandi, no norte do Paraná. A criança foi resgatada pelos próprios tios, que relataram o caso ao Conselho Tutelar da cidade.

Segundo o conselheiro Valdir Costa, os tios souberam da situação e foram até o local por conta própria, conseguindo retirar o bebê mesmo após resistência dos traficantes. Eles afirmaram que não pagaram a dívida e que foi necessário insistência para conseguir levar a criança. Ainda conforme o Conselho, os pais do bebê são usuários de drogas e vivem em situação de rua. O casal também tem outros dois filhos, de 6 e 11 anos, que estão sob os cuidados da avó materna.

Inicialmente, o caso foi informado como tendo ocorrido na última sexta-feira (16), mas, conforme apurado depois, a situação ocorreu há cerca de duas semanas. Após o resgate, os tios procuraram o Conselho Tutelar ainda com o bebê em mãos.

A Polícia Civil do Paraná instaurou inquérito para investigar o caso e tenta identificar os pais da criança. Eles poderão responder pelo crime de abandono de incapaz. A polícia também irá apurar possíveis crimes de sequestro, pelo fato de os traficantes terem resistido a devolver a criança, e tráfico de drogas.

“A coisificação do ser humano é uma questão absurda gerada pelo vício, mais uma vez a dependência a ponto de se colocar como penhora uma recém-nascida”, avaliou o delegado Adriano Garcia.

A Justiça da Infância e da Juventude foi acionada, e um termo de responsabilidade foi elaborado, permitindo que os tios fiquem com a guarda provisória da criança. A partir de agora, será avaliado para quem será concedida a guarda definitiva.

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