O município de Nova Roma do Sul deve viver uma situação inusitada – mais uma vez – nas eleições municipais de 6 de outubro. A cidade terá como candidato único para prefeito Roberto Panazzolo, atual vice-prefeito e secretário da Saúde. Filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), a situação chama atenção tendo em vista que Nova Roma é um conhecido reduto de eleitores com ideologia de direita – como comparativo, em 2022, Jair Bolsonaro recebeu 77,63% dos votos da população na eleição para a presidência da República.
O encerramento das convenções ocorreu no último dia 5 e os outros três partidos na cidade (PP, MDB e Republicanos) não apresentaram candidatos à majoritária. Dessa forma, no dia do pleito, Panazzolo só vai precisar de um voto para ser eleito.
Ele explicou sobre a situação um tanto curiosa mas, na visão dele, de certa forma já esperada:
“A gente está acompanhando as inscrições de candidaturas na página do Tribunal Eleitoral e até o momento não temos outro candidato a prefeito, apenas nossa chapa inscrita e pelo que a gente tem de informações dos outros partidos, realmente não terão mais candidatos”, explicou.
Mesmo que ele não tenha um concorrente para a eleição municipal, a projeção de Panazzolo e seu futuro vice-prefeito, Rogério Klin, é de realizar uma campanha sem muitas alterações do habitual:
“Nós estamos planejando uma campanha idêntica ou semelhante como se a gente tivesse adversário. Pretendemos fazer visitas em todas as propriedades do município para tentar buscar o apoio da maior parte da nossa comunidade”, ressaltou o atual vice-prefeito.
De lados diferentes no campo partidário, o político afirmou que sua relação com o atual chefe do Executivo Douglas Pasuch sempre foi bastante produtiva:
“Nossa relação é muito boa. Jamais comentamos alguma coisa da questão partidária. Eu tenho a minha preferência e ele tem a dele, mas a gente nunca trouxe isso para a questão municipal e isso foi chave para dar certo nossa administração”, avaliou.
O atual prefeito de Nova Roma do Sul Douglas Pasuch (PP) também avaliou sua relação com Panazzolo:
“Tenho um bom relacionamento com ele. Acredito que colocou seu nome à disposição para prefeito pelo bom trabalho que tem feito. É um cara muito competente e acho que fará uma boa administração. É uma pessoa muito capacitada e tenho plena convicção que fará um bom governo. Está preparado para ser prefeito”, afirmou Pasuch.
Conforme dados do IBGE divulgados em 2022, Nova Roma do Sul possui 3.466 habitantes. Pasuch ressaltou que em um município pequeno, o partido não faz tanta diferença entre a população na hora do voto:
“Quanto a partidos, acho que o que importa é o trabalho e em local pequeno como Nova Roma do Sul dificilmente o partido se sobressai em cima dos votos, o que vale são pessoas, a comunidade conhece as pessoas”, frisou o atual prefeito.
O Progressistas seguirá sendo representado pelo vice-prefeito, Rogério Klin, que atualmente também atua como secretário de Obras. Um caso curioso é que nos últimos 16 anos a união entre PT e PP comandou o município, com o PT nos oito primeiros anos e o PP nos últimos oito.
Publicado por Juliano Dotto
O município de Nova Roma do Sul deve viver uma situação inusitada – mais uma vez – nas eleições municipais de 6 de outubro. A cidade terá como candidato único para prefeito Roberto Panazzolo, atual vice-prefeito e secretário da Saúde. Filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), a situação chama atenção tendo em vista que Nova Roma é um conhecido reduto de eleitores com ideologia de direita – como comparativo, em 2022, Jair Bolsonaro recebeu 77,63% dos votos da população na eleição para a presidência da República.
O encerramento das convenções ocorreu no último dia 5 e os outros três partidos na cidade (PP, MDB e Republicanos) não apresentaram candidatos à majoritária. Dessa forma, no dia do pleito, Panazzolo só vai precisar de um voto para ser eleito.
Ele explicou sobre a situação um tanto curiosa mas, na visão dele, de certa forma já esperada:
“A gente está acompanhando as inscrições de candidaturas na página do Tribunal Eleitoral e até o momento não temos outro candidato a prefeito, apenas nossa chapa inscrita e pelo que a gente tem de informações dos outros partidos, realmente não terão mais candidatos”, explicou.
Mesmo que ele não tenha um concorrente para a eleição municipal, a projeção de Panazzolo e seu futuro vice-prefeito, Rogério Klin, é de realizar uma campanha sem muitas alterações do habitual:
“Nós estamos planejando uma campanha idêntica ou semelhante como se a gente tivesse adversário. Pretendemos fazer visitas em todas as propriedades do município para tentar buscar o apoio da maior parte da nossa comunidade”, ressaltou o atual vice-prefeito.
De lados diferentes no campo partidário, o político afirmou que sua relação com o atual chefe do Executivo Douglas Pasuch sempre foi bastante produtiva:
“Nossa relação é muito boa. Jamais comentamos alguma coisa da questão partidária. Eu tenho a minha preferência e ele tem a dele, mas a gente nunca trouxe isso para a questão municipal e isso foi chave para dar certo nossa administração”, avaliou.
O atual prefeito de Nova Roma do Sul Douglas Pasuch (PP) também avaliou sua relação com Panazzolo:
“Tenho um bom relacionamento com ele. Acredito que colocou seu nome à disposição para prefeito pelo bom trabalho que tem feito. É um cara muito competente e acho que fará uma boa administração. É uma pessoa muito capacitada e tenho plena convicção que fará um bom governo. Está preparado para ser prefeito”, afirmou Pasuch.
Conforme dados do IBGE divulgados em 2022, Nova Roma do Sul possui 3.466 habitantes. Pasuch ressaltou que em um município pequeno, o partido não faz tanta diferença entre a população na hora do voto:
“Quanto a partidos, acho que o que importa é o trabalho e em local pequeno como Nova Roma do Sul dificilmente o partido se sobressai em cima dos votos, o que vale são pessoas, a comunidade conhece as pessoas”, frisou o atual prefeito.
O Progressistas seguirá sendo representado pelo vice-prefeito, Rogério Klin, que atualmente também atua como secretário de Obras. Um caso curioso é que nos últimos 16 anos a união entre PT e PP comandou o município, com o PT nos oito primeiros anos e o PP nos últimos oito.
