Rio Grande do Sul  O governador do Rio Grande do SulEduardo Leite (PSD), está no centro de uma nova polêmica após a divulgação do documentário Todos Nós por Todos Nós. O filme foi produzido pela Secretaria de Comunicação do Estado (Secom-RS). Segundo denúncia do deputado estadual Miguel Rosseto (PT), líder da bancada do partido na Assembleia Legislativa, a peça audiovisual representa uma tentativa de autopromoção pessoal com verba pública. Isso ocorre em meio à maior tragédia climática da história do estado.

“É inadmissível que recursos públicos, especialmente em um momento de calamidade, sejam utilizados para construir uma narrativa personalista em torno do governador”, afirmou Rosseto.

O parlamentar afirma que a peça fere os princípios constitucionais da impessoalidade, legalidade e moralidade que regem a administração pública. A bancada do PT informou que irá acionar o Ministério Público. Eles pedem a retirada imediata do documentário das redes sociais e salas de cinema. Além disso, solicitam a abertura de investigação por improbidade administrativa.

Paulo Pimenta: “Leite debocha do povo gaúcho”

O deputado federal Paulo Pimenta (PT) também criticou duramente a ação do governo. “O governador Eduardo Leite debocha do povo do Rio Grande do Sul ao utilizar verbas da reconstrução para se promover. Estamos tomando todas as medidas cabíveis para que ele seja responsabilizado”, declarou.

O documentário foi divulgado oficialmente nas redes do governo e em algumas salas de cinema. Ele retrata Leite como figura central nas ações de reconstrução pós-enchentes. Para os parlamentares do PT, isso configura um uso indevido de dinheiro público para fins eleitorais e pessoais.

Entenda o caso

As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024 causaram mortes, destruição de infraestrutura e um colapso em áreas urbanas e rurais. Desde então, o estado mobiliza recursos emergenciais para reconstrução, muitos deles oriundos do governo federal e de doações.

A denúncia do PT levanta a suspeita de que parte desses recursos pode ter sido destinada à produção do documentário. Isso pode configurar desvio de finalidade. Consequentemente, pode promover a abertura de um processo por improbidade administrativa.

Conforme o governo do Estado, o documentário integra as ações do Plano Rio Grande, com o objetivo de preservar a memória coletiva e valorizar os esforços de quem esteve na linha de frente do socorro e da recuperação.

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14 de maio de 2025

Rio Grande do Sul  O governador do Rio Grande do SulEduardo Leite (PSD), está no centro de uma nova polêmica após a divulgação do documentário Todos Nós por Todos Nós. O filme foi produzido pela Secretaria de Comunicação do Estado (Secom-RS). Segundo denúncia do deputado estadual Miguel Rosseto (PT), líder da bancada do partido na Assembleia Legislativa, a peça audiovisual representa uma tentativa de autopromoção pessoal com verba pública. Isso ocorre em meio à maior tragédia climática da história do estado.

“É inadmissível que recursos públicos, especialmente em um momento de calamidade, sejam utilizados para construir uma narrativa personalista em torno do governador”, afirmou Rosseto.

O parlamentar afirma que a peça fere os princípios constitucionais da impessoalidade, legalidade e moralidade que regem a administração pública. A bancada do PT informou que irá acionar o Ministério Público. Eles pedem a retirada imediata do documentário das redes sociais e salas de cinema. Além disso, solicitam a abertura de investigação por improbidade administrativa.

Paulo Pimenta: “Leite debocha do povo gaúcho”

O deputado federal Paulo Pimenta (PT) também criticou duramente a ação do governo. “O governador Eduardo Leite debocha do povo do Rio Grande do Sul ao utilizar verbas da reconstrução para se promover. Estamos tomando todas as medidas cabíveis para que ele seja responsabilizado”, declarou.

O documentário foi divulgado oficialmente nas redes do governo e em algumas salas de cinema. Ele retrata Leite como figura central nas ações de reconstrução pós-enchentes. Para os parlamentares do PT, isso configura um uso indevido de dinheiro público para fins eleitorais e pessoais.

Entenda o caso

As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024 causaram mortes, destruição de infraestrutura e um colapso em áreas urbanas e rurais. Desde então, o estado mobiliza recursos emergenciais para reconstrução, muitos deles oriundos do governo federal e de doações.

A denúncia do PT levanta a suspeita de que parte desses recursos pode ter sido destinada à produção do documentário. Isso pode configurar desvio de finalidade. Consequentemente, pode promover a abertura de um processo por improbidade administrativa.

Conforme o governo do Estado, o documentário integra as ações do Plano Rio Grande, com o objetivo de preservar a memória coletiva e valorizar os esforços de quem esteve na linha de frente do socorro e da recuperação.

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