Os sistemas de câmbio automático têm evoluído significativamente ao longo dos anos, proporcionando maior conforto e praticidade para os motoristas. Neste artigo, exploraremos as diferenças entre o câmbio CVT (Transmissão Continuamente Variável) e o câmbio automático convencional. Além disso, vamos mergulhar na origem desses conceitos e descobrir qual marca e veículo foram pioneiros em sua adoção.

 

Câmbio CVT vs. Câmbio Automático

 

O câmbio CVT utiliza uma abordagem diferente em relação ao câmbio automático tradicional. Aqui estão as principais características do CVT:

 

Funcionamento Contínuo: O CVT não possui marchas fixas. Em vez disso, ele utiliza duas polias lisas conectadas por uma corrente metálica submersa em fluido de transmissão. Essas polias variam continuamente para encontrar a relação adequada para o veículo, resultando em uma transmissão com relações “infinitas”.

Conforto e Economia: O CVT é conhecido por seu conforto e economia de combustível. No entanto, no passado, ele era considerado monótono. As versões modernas têm “marchas pré-definidas” para proporcionar uma condução mais dinâmica.

Origem: O conceito do CVT remonta a 1490, quando o inventor italiano Leonardo da Vinci idealizou um sistema para melhorar veículos movidos a força animal e humana.

 

O câmbio automático tradicional utiliza engrenagens planetárias e um conversor de torque. Aqui estão suas características:

Troca de Marchas: O câmbio automático troca as marchas automaticamente com base na velocidade e rotação do motor. Ele oferece conforto e praticidade, especialmente em trânsito urbano.

Primeira Marca a Usá-lo: A General Motors introduziu o câmbio automático no modelo Oldsmobile de 1940, chamado de “Hydra-Matic”. Esse foi o primeiro carro do mundo com câmbio automático.

Brasileiros Pioneiros: Os engenheiros brasileiros José Braz Araripe e Fernando Iehly de Lemos também desempenharam um papel crucial no desenvolvimento do câmbio automático. Eles registraram a patente em 1932 e venderam a tecnologia para a GM.

 

Foto: Freepik

 

Prós e Contras de cada um

 

Câmbio Automático

 

Como pontos positivos, o automático oferece conforto de condução, sem a necessidade de trocar de marcha manualmente, o que gera uma facilidade de manuseio, ideal para iniciantes e motoristas em ambientes urbanos. Além disso, há mais robustez e durabilidade, especialmente em modelos com torque elevado. Como pontos negativos, as trocas de marcha são perceptíveis, que podem ser bruscas em algumas situações. O desempenho em arrancadas e acelerações pode ser menor do que o CVT.

 

Câmbio CVT

 

O CVT se destaca pela suavidade de condução, sem trancos durante as acelerações, além de maior economia de combustível, principalmente na cidade, o que proporciona menor fadiga do condutor, especialmente em trajetos congestionados. Os pontos negativos são a eventual sensação de “patinação” durante a aceleração, que pode ser desagradável para alguns motoristas. Além disso, os custos de manutenção pode ser mais altos no CVT.

 

A escolha ideal do tipo de câmbio depende das necessidades e prioridades do condutor. Para quem busca conforto, economia e simplicidade, o CVT é uma ótima opção. Já os entusiastas que preferem a sensação de controle e o desempenho em arrancadas e acelerações provavelmente vão preferir o câmbio automático tradicional.

 

É importante avaliar os prós e contras de cada tipo de câmbio antes de tomar uma decisão. Pesquisar e testar os diferentes modelos é fundamental para encontrar o carro que melhor se adapta ao seu estilo de dirigir e suas expectativas.

Publicado por

3 de abril de 2024

Os sistemas de câmbio automático têm evoluído significativamente ao longo dos anos, proporcionando maior conforto e praticidade para os motoristas. Neste artigo, exploraremos as diferenças entre o câmbio CVT (Transmissão Continuamente Variável) e o câmbio automático convencional. Além disso, vamos mergulhar na origem desses conceitos e descobrir qual marca e veículo foram pioneiros em sua adoção.

 

Câmbio CVT vs. Câmbio Automático

 

O câmbio CVT utiliza uma abordagem diferente em relação ao câmbio automático tradicional. Aqui estão as principais características do CVT:

 

Funcionamento Contínuo: O CVT não possui marchas fixas. Em vez disso, ele utiliza duas polias lisas conectadas por uma corrente metálica submersa em fluido de transmissão. Essas polias variam continuamente para encontrar a relação adequada para o veículo, resultando em uma transmissão com relações “infinitas”.

Conforto e Economia: O CVT é conhecido por seu conforto e economia de combustível. No entanto, no passado, ele era considerado monótono. As versões modernas têm “marchas pré-definidas” para proporcionar uma condução mais dinâmica.

Origem: O conceito do CVT remonta a 1490, quando o inventor italiano Leonardo da Vinci idealizou um sistema para melhorar veículos movidos a força animal e humana.

 

O câmbio automático tradicional utiliza engrenagens planetárias e um conversor de torque. Aqui estão suas características:

Troca de Marchas: O câmbio automático troca as marchas automaticamente com base na velocidade e rotação do motor. Ele oferece conforto e praticidade, especialmente em trânsito urbano.

Primeira Marca a Usá-lo: A General Motors introduziu o câmbio automático no modelo Oldsmobile de 1940, chamado de “Hydra-Matic”. Esse foi o primeiro carro do mundo com câmbio automático.

Brasileiros Pioneiros: Os engenheiros brasileiros José Braz Araripe e Fernando Iehly de Lemos também desempenharam um papel crucial no desenvolvimento do câmbio automático. Eles registraram a patente em 1932 e venderam a tecnologia para a GM.

 

Foto: Freepik

 

Prós e Contras de cada um

 

Câmbio Automático

 

Como pontos positivos, o automático oferece conforto de condução, sem a necessidade de trocar de marcha manualmente, o que gera uma facilidade de manuseio, ideal para iniciantes e motoristas em ambientes urbanos. Além disso, há mais robustez e durabilidade, especialmente em modelos com torque elevado. Como pontos negativos, as trocas de marcha são perceptíveis, que podem ser bruscas em algumas situações. O desempenho em arrancadas e acelerações pode ser menor do que o CVT.

 

Câmbio CVT

 

O CVT se destaca pela suavidade de condução, sem trancos durante as acelerações, além de maior economia de combustível, principalmente na cidade, o que proporciona menor fadiga do condutor, especialmente em trajetos congestionados. Os pontos negativos são a eventual sensação de “patinação” durante a aceleração, que pode ser desagradável para alguns motoristas. Além disso, os custos de manutenção pode ser mais altos no CVT.

 

A escolha ideal do tipo de câmbio depende das necessidades e prioridades do condutor. Para quem busca conforto, economia e simplicidade, o CVT é uma ótima opção. Já os entusiastas que preferem a sensação de controle e o desempenho em arrancadas e acelerações provavelmente vão preferir o câmbio automático tradicional.

 

É importante avaliar os prós e contras de cada tipo de câmbio antes de tomar uma decisão. Pesquisar e testar os diferentes modelos é fundamental para encontrar o carro que melhor se adapta ao seu estilo de dirigir e suas expectativas.

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