O Cometa Harley atingiu neste final de semana o seu afélio, que é o ponto mais distante do Sol ao longo de sua órbita de 75 anos no sistema solar. Isso significa que ele está neste momento em um ponto médio entre a última aparição, em 1986, e a próxima que deve ocorrer em 2061. Conhecido por ter um círculo curto, o Harley é o único que pode ser visto pela mesma pessoa por 2 vezes ao longo da vida

Durante a sua última passagem perto da Terra, houve grande frustração pois seu brilho foi muito aquém do esperado, Já durante a próxima passagem em 2061, astrólogos garantem que ele passará bem mais próximo da Terra, o que o tornará tão brilhante quanto as estrelas do céu noturno, facilitando sua observação.

O Cometa Harley se desloca a 0,91 quilômetro por segundo em relação ao Sol, e durante o seu afélio neste último sábado, ele esteve além da órbita de Netuno, com um brilho de magnitude +35, considerada extremamente alta. Porém, astrônomos explicam que na escala, quando maior o número, menor é o brilho do objeto observado. Isso o deixa totalmente fora do alcance dos telescópios amadores e até mesmo de alguns profissionais.


A dificuldade faz com que nem mesmo a NASA tenha se interessado em criar imagens do Cometa Halley no afélio com auxílio dos telescópios Hubble e James Webb, “seja por meio de imagens ou espectroscopia”, afirmou a diretora de notícias do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial da NASA, Christine Pulliam ao Universe Today.


O astrônomo britânico Sir Edmond Halley foi o primeiro a calcular com exatidão a periodicidade da pasagem do Cometa Harley pela órbita da Terra. Ele previu, em 1696, que o objeto retornaria em 1758, mas não sobreviveu para testemunhar o seu acerto.

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11 de dezembro de 2023

O Cometa Harley atingiu neste final de semana o seu afélio, que é o ponto mais distante do Sol ao longo de sua órbita de 75 anos no sistema solar. Isso significa que ele está neste momento em um ponto médio entre a última aparição, em 1986, e a próxima que deve ocorrer em 2061. Conhecido por ter um círculo curto, o Harley é o único que pode ser visto pela mesma pessoa por 2 vezes ao longo da vida

Durante a sua última passagem perto da Terra, houve grande frustração pois seu brilho foi muito aquém do esperado, Já durante a próxima passagem em 2061, astrólogos garantem que ele passará bem mais próximo da Terra, o que o tornará tão brilhante quanto as estrelas do céu noturno, facilitando sua observação.

O Cometa Harley se desloca a 0,91 quilômetro por segundo em relação ao Sol, e durante o seu afélio neste último sábado, ele esteve além da órbita de Netuno, com um brilho de magnitude +35, considerada extremamente alta. Porém, astrônomos explicam que na escala, quando maior o número, menor é o brilho do objeto observado. Isso o deixa totalmente fora do alcance dos telescópios amadores e até mesmo de alguns profissionais.


A dificuldade faz com que nem mesmo a NASA tenha se interessado em criar imagens do Cometa Halley no afélio com auxílio dos telescópios Hubble e James Webb, “seja por meio de imagens ou espectroscopia”, afirmou a diretora de notícias do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial da NASA, Christine Pulliam ao Universe Today.


O astrônomo britânico Sir Edmond Halley foi o primeiro a calcular com exatidão a periodicidade da pasagem do Cometa Harley pela órbita da Terra. Ele previu, em 1696, que o objeto retornaria em 1758, mas não sobreviveu para testemunhar o seu acerto.

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