Montado em seu cavalo, um homem brasileiro dirigia-se à cidade como fazia frequentemente para cuidar de seus negócios. Nunca prestara atenção aquela casa humilde, quase escondida do desvio da estrada e, naquele dia, experimentou a insistente curiosidade: quem morava ali? Sedendo ao impulso aproximou-se contornou à residência e sem desmontar do cavalo olhou por uma janela aberta e viu uma garotinha de aproximadamente 10 anos, ajoelhada, mão postas, olhos lacrimejantes.
Perguntou então o nobre senhor. – Que fazes você, aí minha filha? – Estou orando à DEUS pedindo socorro! Meu pai morreu, minha mãe está muito doente e meus quatro irmãos tem fome. – Que bobagem! O céu não ajuda ninguém, está muito distante. Temos que nos virar sozinhos. Embora irreverente e um tanto rude, era um homem de bom coração. Compadecendo-se, tirou do bolso uma boa soma de dinheiro e entregou à menina. – Aí está. Vá comprar comida para os irmãos e remédio para a mamãe e esqueça a oração.
Isto feito, retornou à estrada. Antes de completar 200 metros, decidiu verificar se sua orientação estava sendo observada, mas para a sua surpresa, a pequena devota continuava de joelhos. – Ora essa, menina. Porque não vai fazer o que recomendei? Não lhe expliquei que não adianta pedir? Então a menina feliz respondeu: – Já não estou mais pedindo. Estou apenas agradecendo. Pedi a Deus ajuda e ele enviou o senhor…
Publicado por Juliano Dotto
Montado em seu cavalo, um homem brasileiro dirigia-se à cidade como fazia frequentemente para cuidar de seus negócios. Nunca prestara atenção aquela casa humilde, quase escondida do desvio da estrada e, naquele dia, experimentou a insistente curiosidade: quem morava ali? Sedendo ao impulso aproximou-se contornou à residência e sem desmontar do cavalo olhou por uma janela aberta e viu uma garotinha de aproximadamente 10 anos, ajoelhada, mão postas, olhos lacrimejantes.
Perguntou então o nobre senhor. – Que fazes você, aí minha filha? – Estou orando à DEUS pedindo socorro! Meu pai morreu, minha mãe está muito doente e meus quatro irmãos tem fome. – Que bobagem! O céu não ajuda ninguém, está muito distante. Temos que nos virar sozinhos. Embora irreverente e um tanto rude, era um homem de bom coração. Compadecendo-se, tirou do bolso uma boa soma de dinheiro e entregou à menina. – Aí está. Vá comprar comida para os irmãos e remédio para a mamãe e esqueça a oração.
Isto feito, retornou à estrada. Antes de completar 200 metros, decidiu verificar se sua orientação estava sendo observada, mas para a sua surpresa, a pequena devota continuava de joelhos. – Ora essa, menina. Porque não vai fazer o que recomendei? Não lhe expliquei que não adianta pedir? Então a menina feliz respondeu: – Já não estou mais pedindo. Estou apenas agradecendo. Pedi a Deus ajuda e ele enviou o senhor…