Era um fim de tarde de sábado. Eu estava molhando o jardim da minha casa, quando vi um menino parado junto ao portão, me olhando. – Dona, tem pão velho? – perguntou ele.

 

Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou… Olhei para aquele menino tão nostálgico e perguntei: – Onde Você mora? – Depois do zoológico.

 

– Bem longe, hein? – É… mas eu tenho que pedir as coisas para comer. – Você está na escola?

– Não. Minha mãe não pode comprar material.
– Seu pai mora com vocês? – Ele sumiu…

E o papo prosseguiu, até que eu disse: – Vou buscar o pão. Serve pão novo? – Não precisa, não. A senhora já conversou comigo, isso é suficiente.

 

Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança. Tão nova e já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitada de um papo, de uma conversa amiga.

 

Quantas lições podemos tirar desta resposta:
“Não precisa, não. A senhora já conversou comigo, isso é suficiente!”

 

Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor! Os anos se passaram e continuam pedindo “pão velho” na minha casa… E eu dando “pão novo”, mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem.

 

Este pão de amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita Naquele que disse: “Eu sou o pão da vida!” Verifique quantas pessoas talvez estejam esperando uma só palavra a SUA…

 

Bom dia!

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12 de junho de 2024

Era um fim de tarde de sábado. Eu estava molhando o jardim da minha casa, quando vi um menino parado junto ao portão, me olhando. – Dona, tem pão velho? – perguntou ele.

 

Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou… Olhei para aquele menino tão nostálgico e perguntei: – Onde Você mora? – Depois do zoológico.

 

– Bem longe, hein? – É… mas eu tenho que pedir as coisas para comer. – Você está na escola?

– Não. Minha mãe não pode comprar material.
– Seu pai mora com vocês? – Ele sumiu…

E o papo prosseguiu, até que eu disse: – Vou buscar o pão. Serve pão novo? – Não precisa, não. A senhora já conversou comigo, isso é suficiente.

 

Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança. Tão nova e já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitada de um papo, de uma conversa amiga.

 

Quantas lições podemos tirar desta resposta:
“Não precisa, não. A senhora já conversou comigo, isso é suficiente!”

 

Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor! Os anos se passaram e continuam pedindo “pão velho” na minha casa… E eu dando “pão novo”, mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem.

 

Este pão de amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita Naquele que disse: “Eu sou o pão da vida!” Verifique quantas pessoas talvez estejam esperando uma só palavra a SUA…

 

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