Os prejuízos causados pelas chuvas em Flores da Cunha já ultrapassam os R$ 30 milhões – sendo cerca de R$ 17,5 milhões na agricultura, enquanto na infraestrutura os danos devem chegar a R$ 15 milhões.

Entre os dias 29 de abril e 13 de maio, o pluviômetro do município registrou cerca de 825mm de chuva – levando em consideração outros indicadores na cidade, esta marca atinge 1.100mm.

 

Na agricultura

 

De acordo com o levantamento feito pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Agricultura, em parceria com a Emater/RS-ASCAR, os prejuízos no setor ultrapassam os R$ 17,5 milhões.

 

Infraestruturas domiciliares e produtivas, assim como culturas da época, foram atingidas. As perdas mais significativas foram identificadas na fruticultura e no cultivo de hortaliças – áreas relevantes para a economia florense. Por conta do excesso de chuva, a produção de morangos, cebola e o cultivo do milho foram afetados. Quedas de parreirais, com deslizamento de encostas, bem como erosão superficial e profunda em pomares e vinhedos, foram registradas. No total, o prejuízo na produção é estimado em mais de R$ 3,5 milhões, considerando também as perdas nas agroindústrias familiares.

 

Na infraestrutura produtiva, estradas e acessos internos foram afetados e necessitam de reparos, contabilizando um prejuízo de cerca de R$ 14 milhões. Os danos também aparecem em moradias, açudes, estufas, galpões, equipamentos e maquinários.

 

A secretária de Agricultura, Deise Giotto, relembra que o meio rural ainda se recupera dos prejuízos do ano passado e agora acumula novos danos, principalmente na infraestrutura. “Estamos trabalhando incansavelmente para recuperar os estragos e, aos poucos, atenderemos a todos os afetados, afinal, mesmo estando em entressafra, contabilizamos perdas significativas na agricultura”, relata.

 

Na infraestrutura

 

A Secretaria de Obras e Serviços Públicos havia contabilizado 24 pontos de maior intervenção até esta quinta-feira, dia 23 – estima-se que aproximadamente 300 km de estradas e acessos internos necessitaram de reparos. Por enquanto, a pasta avalia um prejuízo de aproximadamente R$ 15 milhões.

 

Conforme o secretário, Lucas Carenhato, todo o município foi atingido pelas chuvas, mas as localidades mais afetadas foram Otávio Rocha, Mato Perso, Linha 80, São Vitor, Santa Bárbara, Nossa Senhora Medianeira e São Cristóvão. Entre os principais registros, estão os alagamentos, os deslizamentos de terra e as quedas de árvores que ocasionaram as obstruções de estradas, somando aproximadamente 40 pontos afetados. “Temos equipes intensificando os trabalhos de reestabelecimento de acessos, de reestruturação de pontes e pontilhões, de reparos nas tubulações de drenagens e demais frentes que são prioridade. Além disso, estamos estruturando projetos para estabelecer ações que resolvam os problemas de alagamento – a exemplo dos casos registrados no bairro São Cristóvão e na Linha 80”, explica.

 

Vejam algumas fotos

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23 de maio de 2024

Os prejuízos causados pelas chuvas em Flores da Cunha já ultrapassam os R$ 30 milhões – sendo cerca de R$ 17,5 milhões na agricultura, enquanto na infraestrutura os danos devem chegar a R$ 15 milhões.

Entre os dias 29 de abril e 13 de maio, o pluviômetro do município registrou cerca de 825mm de chuva – levando em consideração outros indicadores na cidade, esta marca atinge 1.100mm.

 

Na agricultura

 

De acordo com o levantamento feito pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Agricultura, em parceria com a Emater/RS-ASCAR, os prejuízos no setor ultrapassam os R$ 17,5 milhões.

 

Infraestruturas domiciliares e produtivas, assim como culturas da época, foram atingidas. As perdas mais significativas foram identificadas na fruticultura e no cultivo de hortaliças – áreas relevantes para a economia florense. Por conta do excesso de chuva, a produção de morangos, cebola e o cultivo do milho foram afetados. Quedas de parreirais, com deslizamento de encostas, bem como erosão superficial e profunda em pomares e vinhedos, foram registradas. No total, o prejuízo na produção é estimado em mais de R$ 3,5 milhões, considerando também as perdas nas agroindústrias familiares.

 

Na infraestrutura produtiva, estradas e acessos internos foram afetados e necessitam de reparos, contabilizando um prejuízo de cerca de R$ 14 milhões. Os danos também aparecem em moradias, açudes, estufas, galpões, equipamentos e maquinários.

 

A secretária de Agricultura, Deise Giotto, relembra que o meio rural ainda se recupera dos prejuízos do ano passado e agora acumula novos danos, principalmente na infraestrutura. “Estamos trabalhando incansavelmente para recuperar os estragos e, aos poucos, atenderemos a todos os afetados, afinal, mesmo estando em entressafra, contabilizamos perdas significativas na agricultura”, relata.

 

Na infraestrutura

 

A Secretaria de Obras e Serviços Públicos havia contabilizado 24 pontos de maior intervenção até esta quinta-feira, dia 23 – estima-se que aproximadamente 300 km de estradas e acessos internos necessitaram de reparos. Por enquanto, a pasta avalia um prejuízo de aproximadamente R$ 15 milhões.

 

Conforme o secretário, Lucas Carenhato, todo o município foi atingido pelas chuvas, mas as localidades mais afetadas foram Otávio Rocha, Mato Perso, Linha 80, São Vitor, Santa Bárbara, Nossa Senhora Medianeira e São Cristóvão. Entre os principais registros, estão os alagamentos, os deslizamentos de terra e as quedas de árvores que ocasionaram as obstruções de estradas, somando aproximadamente 40 pontos afetados. “Temos equipes intensificando os trabalhos de reestabelecimento de acessos, de reestruturação de pontes e pontilhões, de reparos nas tubulações de drenagens e demais frentes que são prioridade. Além disso, estamos estruturando projetos para estabelecer ações que resolvam os problemas de alagamento – a exemplo dos casos registrados no bairro São Cristóvão e na Linha 80”, explica.

 

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