Já nas importações, o chegou a R$ 5,9 bilhões. O valor é 9,6% superior ao mesmo período de 2023. O aumento foi de 34,7% em comparação a maio do ano passado.
O boletim revela que o total de ICMS arrecadado nessas operações foi de R$ 377 milhões. Um percentual de 2,7% superior a junho de 2023 e 34,2% se comparado a maio deste ano.
Perspectiva
Os dados são corroborados pela análise das vendas das indústrias, com 6% de alta no volume entre os dias 1º e 15 de julho, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Por setores, os destaques positivos são Madeira, Cimento e Vidro (33,3%), Combustíveis (21,2%) e Móveis (21%). As quedas ficam por conta dos setores Metalmecânico (-8,8%) e Papel (-0,5%).
Em termos regionais dentro do RS, as maiores baixas são verificadas no Sul (-11,7%), Celeiro (-4,5%) e Produção (-3,8%). Já as maiores altas ocorrem nas regiões das Hortênsias (24,5%), do Vale do Jaguari (22,3%) e Norte (18,1%). Os dados apresentados refletem não somente os impactos das inundações, mas também outros fatores econômicos e sazonais.
ICMS
O boletim também traz o impacto gerado na arrecadação do ICMS entre 1º de maio e 15 de julho. O valor projetado antes das cheias para o período era de R$ 10,63 bilhões. Na prática, entretanto, foram arrecadados R$ 9,29 bilhões – ou seja, uma redução de R$ 1,34 bilhão (-12,6%).